Prefeitura e Fundação Vale firmam parceria para melhorar Atenção Básica na saúde
A Prefeitura de São Luís, a Vale, a Fundação Vale e o Centro de Promoção da Saúde (Cedaps) vão trabalhar em parceria para o fortalecimento do atendimento, específicamente da Atenção Básica na saúde, na região de Itaqui-Bacanga.
Nesse sentido, o prefeito Edivaldo e o Relações Institucionais da Vale, Dorgival Pereira, assinaram, nesta segunda-feira (25), no Palácio La Ravardière, o Termo de Cooperação Técnica, objetivando a implantação do projeto Ciclo Saúde, da Fundação Vale, na rede municipal de saúde. O projeto viabilizará a capacitação de pessoal, equipamentos necessários para as unidades, bem como computadores de sistema de controles.
As ações serão iniciadas pelas Unidades de Saúde São Raimundo, Vila Mauro Fecury II e Clodomir Pinheiro (no Anjo da Guarda). A meta é que sejam estendidas para as sete unidades do sistema de saúde da região Itaqui-Bacanga e, posteriormente, toda a rede. “Por meio de mais uma parceria, a Vale vai nos apoiar com equipamentos, sistemas na área de informática e capacitação de pessoal. Neste primeiro momento, as ações serão voltadas para a área Itaqui-Bacanga onde a Prefeitura já vem atuando no sentido de garantir mais qualidade de vida para a população com ações nas áreas de saúde, educação e infraestrutura”, disse o prefeito Edivaldo durante a cerimônia de assinatura do termo.
“A Vale, a Fundação Vale e a Prefeitura firmam mais uma importante parceria que vai apoiar o fortalecimento da saúde básica em São Luís. Acreditamos que o Ciclo Saúde, desenvolvido pela Fundação Vale, vai gerar bons resultados durante a sua implementação, uma vez que todos as etapas do projeto irão promover melhorias no atendimento, beneficiando diretamente as pessoas que vivem nas comunidades da região Itaqui-Bacanga”, explica o Relações Institucionais da Vale, Dorgival Pereira.
Em parceria com a Vale, a Prefeitura de São Luís vem realizando ações na área. Para o vice-prefeito Julio Pinheiro, a Prefeitura tem buscado caminhos para superar os gargalos históricos. “O Maranhão conta com o segundo menor financiamento per capita da saúde, esse é um desafio que temos enfrentado com as parcerias importantes com a iniciativa privada e também institucionais com o Governo do Estado, por exemplo”, citou Pinheiro. Nesta segunda gestão, o prefeito Edivaldo vem adensando as parcerias com instituições privadas na área da Saúde, Educação, Trânsito e outras.
No entendimento do secretário municipal de Saúde (Semus), Lula Fylho, a parceria foca em dois temas importantes: educação e saúde. “Sem parceria não conseguiríamos avançar da maneira que a cidade precisa. A Fundação Vale chega em um bom momento para uma área que é de fundamental importância para a Atenção Básica”, ressaltou Lula Fylho.
De acordo com o termo, a Semus, o Cedaps e a Fundação Vale, vão contribuir para adoção de metodologias em promoção da saúde e aperfeiçoamento instrumental da prática clínica das equipes da Atenção Básica, conforme estratégia da saúde da família.
Participaram ainda da reunião Kátia Edmundo, do Cedaps; Sabrina Aurora, superintendente de Saúde Básica da Semus; Vanessa Fonseca, coordenação de Saúde da Família; e Alice Natalizi coordenadora de projeto Ciclo Saúde, da Fundação Vale.
CICLO SAÚDE
O projeto Ciclo Saúde contará com acompanhamento, monitoramento e avaliação realizados por consultores e alunos do mestrado da Saúde da Família da Universidade Estácio. Para o diretor geral da instituição de ensino, Geraldo Siqueira, o projeto contribui ao mesmo tempo para o desenvolvimento da comunidade e a formação dos estudantes.
“Esse projeto é de extrema importância porque por meio dele é possível aproveitar os conhecimentos dos mestrandos da Universidade Estácio com os nossos graduandos das áreas de saúde do campus São Luís. O objetivo é devolver para a comunidade alunos e profissionais cada vez mais capacitados para atuar em suas realidades”, explicou o diretor.
Atuando na saúde do país desde 1983, o Centro de Promoção da Saúde vai realizar o geoprocessamento de dados relativos à região. Segundo Kátia Edmundo, do Cedaps, as informações vão permitir uma visão geográfica do atendimento e das endemias. Ela explicou que com “a tecnologia será elevada a capacidade de informação e citou estatísticas que comprovam que de cada 100 casos da atenção básica, 85 obtêm resolutividade sem necessidade de atendimento hospitalar”.
Duas frentes de atuação foram definidas com a Semus. Uma agenda de formação e assistências técnicas com seminários, oficinas, encontros temáticos com objetivo de contribuir para a melhoria das capacidades e resolutividade nos atendimentos realizados pelas equipes das unidades básicas. Em uma outra frente, haverá cessão de instrumentos e imobiliários para melhoria das condições materiais