A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), firmou parceria com o Governo do Estado, via Secretaria de Estado da Saúde (SES), para a implantação da Farmácia Viva em unidades de saúde do município. A Farmácia Viva é uma estratégia de promoção do acesso da população à medicamentos de origem vegetal, obedecendo aos padrões técnico-científicos de qualidade e segurança.
O convênio foi assinado nesta segunda-feira (23), pelo secretário municipal de Saúde, Lula Fylho e o adjunto de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Marcelo Rosa. A parceria prevê a implantação de hortas de plantas medicinais em unidades de saúde para distribuição à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), com a orientação quanto à correta preparação e uso dos chamados “remédios caseiros”.
O secretário Lula Fylho informou que em São Luís a Farmácia Viva começará a ser implantada no Centro de Saúde Turu e estendida para todas as Unidades Básicas de Saúde da rede municipal. “Há muito tempo é comprovado que plantas medicinais têm eficiência terapêutica e podem ser utilizadas pela população nas suas necessidades básicas de saúde, e a Farmácia Viva se insere no contexto das práticas integrativas de saúde que complementam a assistência já oferecida aos usuários. É importante ressaltar que tudo será feito com a supervisão dos profissionais”, explica.
“A Farmácia Viva é um programa de grande adesão popular, e São Luís, como maior município do estado, tem muitas unidades com espaços que podem se transformar em hortas medicinais para disponibilizar à população medicamentos fitoterápicos e plantas”, disse o secretário Marcelo Rosa.
PORTARIA
No Maranhão, o programa Farmácia Viva foi instituído pela portaria n° 564 de 24 de agosto de 2017, e já está implantado em mais de 80 municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), onde a população começa a ter acesso a plantas medicinais in natura.
A implantação da Farmácia Viva vai iniciar com a capacitação dos servidores da unidade e dos agentes comunitários de saúde, além de palestras para a população, que será sensibilizada sobre a segurança do uso das ervas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 80% da população mundial faz uso de algum tipo de erva na busca de alívio de alguma dor, e, desse total, pelo menos 30% foi por indicação médica.