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Natal ou Fatal?

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Possível feição real do Cristo

Nesta segunda (25),  refletindo  sobre o Natal comungo da ideia daqueles que acreditam o Cristo nada ter a ver com tal aclamação ao consumo, as bebedices e comilanças, além da grande corrida pela vaidade física. Pessoas se endividando pra ostentarem uma indumentária que certamente só usarão uma vez. Como assim?

Se o Cristo disse E ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão somente um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto;
Mas que calçassem alparcas, e que não vestissem duas túnicas.
Marcos 6:8,9.

Vemos que o conselho para os seus discípulos é de humildade, mansidão e pobreza. Ele nada fala em toda escritura sobre nos endividarmos pra ostentar belas vestimentas e lindos calçados. Pessoas passam noites em claro se embriagando, se envolvendo muitas vezes em brigas dentro e fora de casa por conta do alcoolismo, alguns perdem até suas vidas, e Cristo ficou onde?  Em quais rodas de amigos um fala do grande amor de Deus em dá seu filho pra morrer pelos pecados de todos? 

Seria muito verdadeiro o sentimento natalino se fosse pra Cristo,  pois seria cheio de paz e sossego, com lucidez total.  Onde vemos essa clareza de pensamento nessa véspera? Em algumas famílias onde impera o desejo de festejar o Senhor, com cânticos de louvor e adoração, trazendo em memória sua vida, caminhada na terra e seu sofrimento e morte,  todos num só pensamento de agradecimento,  e ali em total comunhão e alegria fazem suas ceias unidos, no máximo uma taça de vinho pra digestão.

Mas no mundo o que vemos são ostentações, cada um preocupado em divulgar sua mesa farta, mas e os mendigos? E os pobres que nada tem pra comer? Quem dividiu sua ceia? Onde está o sentimento de caridade característica mais marcante do Cristo? Natal ou Fatal?

Cuidar dos mais pobres, dos órfãos, das viúvas é tarefa de quem? Alimentar os necessitados, visitar os enfermos e prisioneiros é tarefa de quem? Certamente dos santos, dos que buscam uma comunhão verdadeira com o Cristo.

Tirar um dia no ano pra comer loucamente, é GULA, pra beber desenfreadamente é precipício, se endividar pra ostentar é loucura, repensemos nossos conceitos, busquemos as coisas do alto e deixemos mais as impurezas e imundícies do mundo. Somos todos pecadores, mas qual é o nosso interesse em cavar nossa própria sepultura? Mentindo, fingindo.  Odeia o ano inteiro o irmão e o amigo, às vezes até os pais, e em uma única meia noite abraça-os dizendo “Feliz Natal” Quanta mentira, quanta falsidade, e Deus tá presente?

Pratiquemos o amor, a santificação e a união fraternal todos os dias do ano, digamos “Cristo Vive” todos os dias, olhemos nos olhos uns dos outros com sinceridade todos os dias, perdoemos uns aos outros antes que o sol se ponha todos os dias.

Tendo se esforçado por assim fazer, pode ser que o Cristo esteja em nosso meio. Mas enquanto imperar a mentira, à falsidade , o engano, o fingimento, quem está no vosso meio? Não ouso sequer chamar o nome, mas vós sabeis. Passamos o ano inteiro lutando por bênçãos e por que a perdermos em uma noite? Com empolgação maligna em seus corações, muitos abrem mão do amor e convívio familiar em detrimento de mentiras, se a família é a maior instituição como que a preterimos assim? Jesus Cristo enquanto homem caminhava por lugares distantes enquanto sua mãe cuidava de tudo, mas era fazendo a obra de Deus, visitando e curando os enfermos, ressuscitando mortos.

Você tem orado pelas pessoas que passam por sua vida? Tem as abençoado? Tem feito algo pra melhorar em primeiro lugar a vida dos pobres da sua casa? Ou seu coração tá inchado de orgulho e você jamais pediria perdão a quem te ofendeu por provocação sua? Inchados não só de gordura, mas de orgulho estão muitos e dizem “Feliz Natal” com ódio e rancor em seus intimos.

Peça ao Cristo que te cure, te liberte e te livre de ti mesmo, pois o inimigo do homem além dos da sua própria casa, é ele mesmo. Vamos nestes  2018 tomarmos consciência dos nossos erros e falhas, assumindo como adultos que nossas próprias atitudes nos levaram ao fracasso, abrindo mão de culpar outros pelos nossos infortúnios, e certos de alcançar a redenção pelo arrependimento sigamos nos limpando de nossas maldades, e com um coração limpo, olhemos nos olhos uns dos outros com sinceridade como o Cristo o faria e digamos certos do que o dizemos e sentimos “Feliz Natal”.

NB: E se o Cristo tiver mesmo essa feição acima? Você ainda o celebrará?

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