O substitutivo da reforma trabalhista foi apresentado pelo deputado Rogério Marinho, do PSDB. O que era ruim, na versão inicial, ficou ainda pior. O projeto executa o desmonte de direitos conquistados ao longo de quase cem anos pelos trabalhadores brasileiros, e em meio a esta agitação e num cenário conturbado onde o desemprego já atinge 12 milhões de pessoas, pelas contas do IBGE, o Congresso decidiu levar para votação justamente uma das mais sensíveis reformas nos últimos anos: a trabalhista. O resultado, como era previsível, é uma disputa de visões e, especialmente, um conflito de interesses. Para os sindicatos, fortemente afetados com o fim do imposto sindical, que retira R$ 3,9 bilhões anuais dos seus cofres, a reforma fragiliza as relações trabalhistas. Por outro lado, há aqueles que defendem que mudanças como estas simplificam as relações entre patrões e empregados e facilitam contratações diminuindo o desemprego.
“E no dia do trabalhador não temos nada pra comemorar, a Reforma Trabalhista vai contra o trabalhador brasileiro, pois retirar direitos conquistados após anos de luta é uma violência, nós do PDT somos contra, e estamos indignados com a votação que aprovou o texto na Câmara e que irá agora para o Senado, agora vamos nos mobilizar para que a Reforma da Previdência não seja aprovada”. Afirmou Weverton Rocha.