Juliana Barboza Soares foi atingida duas vezes pelo carro de Wallison Felipe de Oliveira; a vítima morreu no dia do próprio aniversário
Wallison Felipe de Oliveira, de 29 anos, foi preso no começo da tarde desta quarta-feira pela Polícia Militar do Distrito Federal. Ele é suspeito de ter atropelado duas vezes Juliana Barboza Soares, sua ex-companheira, no Gama.

A vítima, de 34 anos, morreu na data do próprio aniversário. Os agentes levaram o homem para a 14ª Delegacia de Polícia. O caso é investigado pelas autoridades como homicídio doloso, tentativa de homicídio e feminicídio.
Mãe e filha da vítima também foram atropeladas pelo mesmo veículo que acertou Juliana, um Toyota Corolla preto. A avó, de 60 anos, e a criança, de 5, foram levadas ao hospital e passam bem. Em nota enviada ao GLOBO, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCFD) informou que o episódio aconteceu por volta das 23h.
“”A PCDF está em posse de informações preliminares sobre o caso, que ainda não está homologado. A dinâmica completa do ocorrido está em fase de apuração”, informou a instituição por meio do comunicado.
Wallison abandonou o automóvel em outro local, depois do crime. O carro foi localizado pelos investigadores e levado ao pátio da delegacia após passar por perícia. A Polícia Civil, no entanto, informou que uma nova inspeção será feita no veículo para “acrescentar informações adicionais”.
A nota acrescenta que há a possibilidade de câmeras de segurança nas proximidades terem registrado as cenas do atropelamento. A filha da vítima foi encaminhada ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) com ferimentos e em estado de choque. Já a mãe de Juliana sofreu fraturas no braço e foi transportada ao Hospital Regional do Gama (HRG). A idosa apresenta quadro de saúde estável, de acordo com o site Metrópoles. Câmeras de segurança registraram a ação de Wallison.
As imagens mostram o carro conduzido por ele invade a calçada e atinge as vítimas. As três foram arremessadas e ficam no chão. Na sequência, o suspeito retorna e, mais uma vez, usa o veículo para passar por cima das vítimas.
Com informações Metrópoles