Vídeo exibido mostrando carroceiro sendo agredido “não condiz com a realidade dos fatos”, afirma ativista
Se sentindo bastante injustiçada com a repercussão do caso, mas agradecida por ter oportunidade de expor o que de fato aconteceu, a ativista Sol Braga- Presidente do Instituto Proteção Animal Maranhão- IPA, afirmou que o vídeo em que ela aparece desferindo duas chicotadas em um carroceiro, de forma maldosa, foi editado com o fito propósito de incitar a opinião pública. Na realidade, ela saiu em defesa da jumentinha, que de forma impiedosa, estava sendo vítima de maus tratos.
“ Antes de ser exibido, é oportuno relatar que o vídeo mostrado na matéria, de forma cruel e maldosa, diga- se de passagem, teve o propósito de tirar o algoz da condição de agressor para vítima, o que é lamentável”, relatou Sol. Segundo a ativista, o carroceiro circulou por toda a rotatória do São Francisco, chicoteando a indefesa jumentinha, que chegou a se urinar de tanta dor.
“ Quando eu presenciei tamanha crueldade, acabei seguindo a carroça, e pedindo ao algoz que não agisse daquela forma. Na tentativa de sensibiliza-lo, afirmei que o animal era útil para o sustento dele e da família, mas como resposta, ele me mandou procurar um macho, procurar o que fazer e que o animal era dele, portanto, que podia fazer o que quisesse com o animal”, narrou a ativista.
Ainda segundo Sol, quanto mais suplicava para que não chicoteasse a jumentinha, alterado e com raiva, mais o carroceiro agredia o animal. “ Aproveitei o momento em que o semáforo fechou, me aproximei do agressor, visando retirar o chicote das mãos dele, que ainda me ameacou, mas como estava embriagado, agir com rapidez e retirei o chicote. Para me defender, intimidando a ação agressiva do carroceiro, desferir duas tentativas de chicotadas, que de tão leves, o algoz nem mesmo reagiu”, relatou.
Para ratificar a veracidade do episódio, segundo Sol Braga, o fato foi a forma desesperada que encontrou para evitar os maus tratos, não se dando conta, diante do episódio revoltante, que estava diante de um idoso. “A realidade dos fatos é que os animais são SENCIENTES, ou seja, sentem DOR e, no caso da jumentinha, com seu olhar sofrido, não conseguia entender o porquê de tamanha crueldade. Ela, SIM, é a VÍTIMA, jamais o seu ALGOZ “, finalizou. Veja o vídeo abaixo sem edição