Trump responde presidente do Irã: 'Nunca mais ameace os EUA'

O presidente dos EUA usou o Twitter para ‘gritar’ com Hassan Rouhani, que declarou que uma guerra contra seu país seria ‘a mãe das guerras’

Donald Trump voltou a usar sua conta pessoal no Twitter para atacar líderes de outros países que ele considera inimigos dos EUA. Desta vez, Trump escreveu uma mensagem toda em letras maiúsculas — o equivalente a “gritar” nas redes sociais — com o presidente do Irã, Hassan Rouhani. “o Iranian President Rouhani: NEVER, EVER THREATEN THE UNITED STATES AGAIN OR YOU WILL SUFFER CONSEQUENCES THE LIKES OF WHICH FEW THROUGHOUT HISTORY HAVE EVER SUFFERED BEFORE. WE ARE NO LONGER A COUNTRY THAT WILL STAND FOR YOUR DEMENTED WORDS OF VIOLENCE & DEATH. BE CAUTIOUS!”
“Ao presidente iraniano Rouhani: nunca, nunca mais ameace os Estados Unidos ou você sofrerá as consequência de maneira que poucos ao longo da história sofreram antes. Não somos mais um país que vai tolerar suas declarações dementes de violência e morte. Tenha cuidado!”, diz o tuíte.
No domingo, em reunião com diplomatas de seu país, Rouhani fez declarações citando diretamente o presidente dos EUA: “Sr. Trump, não brinque com a cauda do leão, isso só levaria ao arrependimento. “Os Estados Unidos deveriam saber que a paz com o Irã é a mãe de toda paz, e a guerra com o Irã é a mãe de todas as guerras”, disse o presidente iraniano.

Em maio, Trump anunciou que os Estados Unidos estavam se retirando de um acordo multilateral sobre o uso de tecnologia nuclear pelo Irã. Desde então, a pressão interna sobre o governo iraniano vem aumentando.
 

Em meio a uma crise da economia, novas sanções norte-americanas seriam um enorme problema para o Irã.

 

As declarações de Rouhani surgiram depois de notícias acerca de ações coordenadas por Washington para desestabilizar o governo iraniano.
Fontes na capital dos EUA confirmaram à agência Reuters que o governo Trump lançou uma ofensiva on-line destinada a incentivar o descontentamento na população iraniana e ajudar a pressionar o Irã a pôr fim ao seu programa nuclear e ao apoio a grupos militantes que atuam em vários países do Oriente Médio.