Prefeitura vai imunizar 160 mil animais na campanha de vacinação contra raiva até o fim do ano
A primeira etapa da campanha de Vacinação Antirrábica Animal começou nesta sexta-feira (6) e causou muita expectativa na pequena Juliana, de 7 anos, moradora do Lira, que desde cedo preparou a gatinha Ariel para tomar a vacina porque, disse ela, ” é importante para proteger contra a raiva”. A campanha, realizada pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) foi bem recebida nos distritos do Centro e Coroadinho, onde os 245 técnicos visitaram as residências para vacinar cães e gatos contra a raiva. A meta da campanha é imunizar 160 mil animais até o fim do ano.
“A vacina contra a raiva é apenas uma dose, e organizamos um calendário que vai cobrir toda a cidade até dezembro para garantir que todos os animais sejam vacinados e a doença continue longe da capital maranhense”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Lula Fylho.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Semus, o trabalho da gestão municipal está direcionado para manutenção do controle epidemiológico com a oferta permanente da vacina; por isso, os proprietários de animais que não estiverem em casa durante a visita dos agentes vacinadores deverão procurar na Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), localizada na Estrada de Ribamar, nº 5, Forquilha, para realizar a vacinação.
No primeiro dia, a campanha contou com o apoio da população que colaborou com o trabalho, seguindo as orientações da Prefeitura. “É importante o morador da casa verificar a identificação do vacinador e segurar o cão ou gato para tomar a vacina. Sempre pedimos que o animal seja conduzido por um adulto”, explica João Batista Pires, coordenador da UVZ.
A campanha está imunizando cães e gatos com idades a partir de três meses, e a única restrição é para animais que estejam doentes e fêmeas no último mês de gestação. As visitas domiciliares vão acontecer sempre às sextas-feiras (13h às 17h) e sábados (7h às 13h).
A raiva é uma doença infecciosa aguda, que não tem cura e só pode ser prevenida com a vacina. Ela é transmitida pela saliva do animal contaminado. Entre os sintomas estão mudança de comportamento, dificuldade para engolir e excesso de salivação.