A chacina em fevereiro de 2017 deixou cinco mortos e quatro feridos, logo após a morte de um policial militar.
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Suspeito de integrar grupo de extermínio em Abaetetuba, no nordeste do Pará, Flair José dos Santos Nunes foi preso nesta segunda-feira (21) e apresentado na Divisão de Homicídios (DH), em Belém, pela Polícia Civil. Ele é suspeito de envolvimento na chacina em fevereiro de 2017 que deixou cinco mortos e quatro feridos em Abaetetuba, após morte de um policial militar.
Flair Nunes foi preso por volta das 17h, quando chegava a uma casa de jogos e foi flagrado com um revólver de calibre 38 com munição pelos policiais, segundo a Polícia Civil. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e 20 munições. Ao ser abordado, Flair estava acompanhado de um grupo de homens que atuavam como seguranças dele.
O delegado Délcio Santos, da DH informou que a ação policial resultou de um mandado de prisão preventiva no caso da chacina ocorrida em 17 de fevereiro de 2017, em Abaetetuba, após a morte do policial Sergio Augusto de Miranda Margalho.
O militar foi morto dentro da casa onde morava e foi morto, segundo as investigações, pelo sobrinho, Leone Margalho Fiho, após um desentendimento familiar. O suspeito fugiu levando a moto e a arma da vítima. Após a morte do PM, a chacina ocorreu durante a noite.
No dia 4 de maio, Flair Nunes chegou a ser preso em flagrante portando uma arma de fogo ilegal e foi conduzido para a delegacia de Abaetetuba.
Na época, a delegacia pediu exames de perícia ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de comparação microbalística da arma de fogo encontrada com o suspeito e com as balas encontradas em corpos de três vítimas da chacina. A perícia comprovou elementos coincidentes e confirmou que as mortes foram execução.