O soldado é apontado como um dos envolvidos na morte de três jovens na região do Coquilho, zona rural de São Luís.
O soldado Hamilton Caires Linhares permanece, desde a noite dessa segunda-feira (07) no quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, localizado no bairro Calhau. O soldado é apontado como um dos envolvidos na morte de três jovens na região do Coquilho, zona rural de São Luís.

De acordo com o Superintendente de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), delegado Lucio Reis, Hamilton foi interrogado na sede da Superintendência desde às 15h, depoimento que se estendeu até quase 19h. Três seguranças também foram inquiridos a prestar depoimento sobre o caso. Na área onde está sendo construído o condomínio Minha Casa Minha Vida (MCMV), atuam os vigilantes, além de policiais e um agente penitenciário, estes últimos prestariam serviço armado no terreno.
Os corpos de Gustavo Freitas Monroe, de 18 anos, Joanderson da Silva Muniz, de 17 anos, e Gildean Castro Silva, de 14 anos, foram encontrados em um matagal que fica próximo à uma área de construção de imóveis do MCMV, na zona rural.
Em depoimento à polícia, familiares das vítimas afirmaram que os três teriam sido perseguidos e cercados pela segurança do imóvel até um área de matagal, quando foi ouvido um primeiro disparo. Informaram também que os jovens teriam entrado no terreno para ter acesso a uma área de banho localizada nas proximidades.
Também em depoimento, Hamilton informou que teria perdido a arma em outubro do ano passado e estava usando a arma de um colega da corporação. A perda da arma não teria chegado a ser informada à PMMA.
De acordo com o Secretário de Segurança Pública (SSP), Jefferson Portela, testemunhas relataram à polícia que o PM era conhecido na região. Após os depoimentos, a polícia pediu ainda no domingo (6) uma representação pela prisão temporária por 30 dias, do policial Hamilton Caires Linhares.
Hamilton Caires foi preso quando se apresentou na manhã dessa segunda-feira (07) para trabalhar na Companhia de Operações Especiais. Contra ele deve ser aberto um procedimento administrativo. As investigações continuam sendo realizadas pela Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).
Com informações do Portal MA10