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Pesquisa desenvolve ‘plástico’ a partir da mandioca. A pesquisa da professora Luzilene Sousa Rosas, do Campus Zé Doca, desenvolveu o estudo durante o seu doutorado na UNESP de Rio Preto (SP).

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Uma pesquisa desenvolvida por uma professora do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Zé Doca criou um tipo de ‘plástico’ fabricado a partir da mandioca. O trabalho foi desenvolvido por Luzilene Sousa Rosas durante o seu doutorado na Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Rio Preto (SP). O objetivo foi de produzir um plástico biodegradável em substituição aos poluentes, derivados de petróleo, já que o plástico apesar de proporcionar uma vida útil maior na conservação dos produtos é totalmente prejudicial ao meio ambiente. O estudo é coordenado pelo professor Francisco Lopes e, também, tem a participação dos pesquisadores Crislene Almeida e Raul Fujihara.

A pesquisadora explica que um dos principais benefícios do plástico biodegradável fabricado a partir da mandioca é o baixo custo, a abundância dessa matéria-prima e a sua renovabilidade. “Com o intuito de agregar valor a essa raiz, resolvemos utilizar o amido de mandioca para obtenção de biopolímeros (plásticos biodegradáveis), com possibilidade de uso em embalagens de alimentos já que grande parte das embalagens usadas pela indústria de alimentos é feita de plástico gerando problemas ambientais devido ao longo tempo que leva para se degradar na natureza. O biopolímero tem um tempo de permanência muito curto no ambiente, aproximadamente 30 dias”, explicou Luzilene Sousa Rosas.

A professora ressalta a importância dessa pesquisa a longo prazo para a preservação e conservação da natureza. “A preservação ambiental é um anseio muito forte e presente na sociedade moderna, por isso busca-se cada vez mais produtos que sejam viáveis ambiental e economicamente. Nessa perspectiva, os biopolímeros cumprem esse papel muito bem, por serem biodegradáveis e sustentáveis”, avaliou Luzilene Rosas.

Segundo a professora uma das principais inovações desse trabalho foi a incorporação do óleo de buriti como agente bioativo. “A incorporação da nanocelulose e óleo de buriti à matriz de amido promoveram alterações nas propriedades mecânicas do material, diminuindo a tensão e aumento da elasticidade do biopolímero”, disse.

A pesquisa já se encontra em fase de publicação com os todos os resultados do trabalho.

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