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Menina de 9 anos precisa raspar a cabeça após cabeleireira fazer progressiva em seu cabelo sem permissão do pai

Em entrevista exclusiva à CRESCER, o pai da menina, José Flávio Sousa, diz que após o procedimento a filha vomitou e ficou com o olho inchado.

Como a pequena Yasmin ainda está com o psicológico muito abalado, familiares e amigos fizeram uma vaquinha para comprar uma peruca para ela. Entenda:
Uma menina de 9 anos precisou raspar a cabeça depois de uma cabeleireira fazer escova progressiva em seu cabelo sem a autorização dos pais da criança.

“Ela está com o psicológico muito abalado, não sai de casa, nem para o mercado”. É assim que o encarregado de manutenção José Flávio Sousa, 38 anos, o estado da filha, após a menina fazer o procedimento capilar.

A pequena Yasmin, de 9 anos, mora com o pai em Ferraz de Vasconcelos (SP).

No dia 17 de julho, ela foi levada por Flávio, em um salão próximo a sua casa, para fazer uma hidratação em seu cabelo cacheado .

No entanto, segundo o pai, o resultado não saiu como o esperado.
“Como conhecia e confiava na cabeleireira, deixei minha filha no salão, mas quando eu voltei ela estava fazendo progressiva no Yasmin, sem a minha autorização. Cheguei a question se daria problema, mas ela disse que era uma progressiva orgânica”, relatou o pai à CRESCER.

Yasmim precisou colocar drenos

Flávio conta que não conhece muito sobre procedimentos capilares, mas que a recomendação que a cabeleireira só passaria um creme no cabelo da filha.

O encarregado de manutenção conta que após dois dias do procedimento, Yasmin começou a ter coceira no cabelo e depois começou a vomitar , além de ficar com o olho inchado.

O pai preferida lavada-la a um posto de saúde, onde a menina foi diagnosticada, a princípio, com uma alergia leve e voltou para a casa. Porém, dias depois, seu estado clínico piorou. “Ela não abria bem os olhos”, lembra o pai.

Após ir novamente ao hospital, a pequena precisou ficar internada e foi medicada com antialérgicos e antibióticos.

Depois de 12 dias, ela ainda não melhorou e precisou raspar o cabelo para drenar o líquido em sua cabeça, já que ela teve uma infecção grave.

A família suspeita de que um cabeleireira tenha usado formol no procedimento. No entanto, segundo o pai, um profissional nega ter usado uma substância proibida pela Anvisa para fazer alisamento capilar.

O encarregado de manutenção ressalta que uma filha só teve contato com o produto usado no salão.

Após passar 28 dias no hospital, Flávio diz que a filha já está se recuperando, porém, sua cabeça está muito sensível. Além disso, seu psicológico está muito abalado.

“Fizemos uma vaquinha para ajudar a comprar uma peruca para ela”, afirma o pai.

Agora, a família já está colhendo os documentos para entrar com um processo contra o salão. “Não posso deixar para lá isso que aconteceu com a minha filha”, diz o encarregado de manutenção.

Cuidados com procedimentos capilares em crianças
Pode alisar o cabelo da criança com produtos? A resposta para essa pergunta é sempre não!

Segundo o site da Anvisa, não existem alisantes capilares sanitários ao público infantil. “Os produtos para alisamento capilar são indicados, exclusivamente para adultos. O uso de alisantes em crianças é proibido”.

Quem reforça essa afirmação também é uma pediatra Lílian Cristina Moreira, que é membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Ela explica que, em alguns casos, a pessoa, após o uso desses produtos, pode apresentar irritação, coceira no couro cabeludo, queimadura, há possibilidade de haver também um inchaço – resultante do processo alérgico – descamação do couro cabeludo, vermelhidão, queda e quebra do cabelo.

Além disso, dependendo da quantidade do produto, o processo alérgico pode ser disseminado e fazer uma reação alérgica mais sistêmica, isto é, pode provocar um edema na face e ardência dos olhos.
https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2021/09/pai-diz-que-filha-de-9-anos-precisou-raspar-o-cabelo-apos-cabeleireira-fazer-progressiva-sem-sua-autorizacao.html

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