Ex-secretário de Sérgio Cabral foi preso em novembro de 2016 por ordem de Marcelo Bretas. Gilmar Mendes concedeu habeas corpus, mas determinou entrega do passaporte e recolhimento noturno.
/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/11/17/wilson-carlos.jpg)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou a soltura do ex-secretário do governo do Rio Wilson Carlos, que trabalhou na gestão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que também está preso. A decisão é desta quinta-feira (6).
Ao autorizar a libertação, Gilmar Mendes impôs três medidas cautelares:
- proibição de manter contato com os demais investigados, por qualquer meio;
- proibição de deixar o país, devendo entregar passaporte em até 48 horas;
- recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana e feriados.
Wilson Carlos estava preso desde novembro de 2016. Ele foi preso junto com Cabral por ordem do juiz Marcelo Bretas, que cuida da Lava Jato no Rio.
A defesa de Wilson Carlos argumentou ao ministro Gilmar Mendes que ele é réu primário e tem bons antecedentes.