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Engenheira que havia sido transferida há pouco mais de quatro meses para Brumadinho está entre os desaparecidos

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Izabela Barroso está entre os mais de 200 desaparecidos de Brumadinho — Foto: Arquivo pessoal/Gustavo Câmara
Izabela Barroso está entre os mais de 200 desaparecidos de Brumadinho — Foto: Arquivo pessoal/Gustavo Câmara

Barroso, de 30 anos, sempre quis ser engenheira. “Ela ficou tão feliz quando entrou na Vale. Era um sonho para ela”, disse o irmão Gustavo Câmara que procura informações sobre ela, desaparecida desde o rompimento de uma barragem da Mina de Feijão em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com Gustavo, ela estaria no restaurante, perto da sede administrativa da Vale, que foi engolida pelo “mar de lama”. “A última vez que o marido dela falou com ela foi ontem (25) de manhã”, disse ele.

Izabela é de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. A engenheira de minas trabalhava na Vale há cinco anos. Ela havia sido transferida para a Mina do Feijão há pouco mais de quatro meses.

Equipes realizam buscas por desaparecidos após o rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho — Foto:  Fábio Barros/Agência F8/Estadão ConteúdoEquipes realizam buscas por desaparecidos após o rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho — Foto:  Fábio Barros/Agência F8/Estadão Conteúdo

Equipes realizam buscas por desaparecidos após o rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho — Foto: Fábio Barros/Agência F8/Estadão Conteúdo

A família de Izabela reclamou da falta de informações e de atenção por parte da Vale. “Nós estamos meio perdidos. Ninguém nos informa de nada. Não há nenhum representante da empresa para lidar com as famílias. A Vale só fala com a imprensa e com os acionistas”, desabafou Gustavo.

Em nota, a Vale informou que “disponibilizou mais dois postos para atendimento aos atingidos pelo rompimento da barragem 1, em Brumadinho (MG), totalizando três postos: Faculdade Asa, Estação Conhecimento de Brumadinho e Centro Comunitário Córrego do Feijão. Nesses locais, empregados da empresa estão atuando na prestação de serviço de acolhimento e identificação”.

A empresa também criou dois telefones de atendimento: 0800 285 7000 (Alô Ferrovia – prioritário) e 0800 821 5000 (Ouvidoria da Vale).

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