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‘Ela salvou nossas vidas com uma colher’ conta mãe socorrida por vizinha durante crise no fim da gestação

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Quando pensa em gratidão, a professora Zilma Abreu, de 54 anos, que mora em Campo Grande (MS), lembra da amiga Maria Júlia, que a ajudou quando teve complicações no penúltimo mês de gestação. Zilma teve eclâmpsia no final da gravidez do filho Roberto, no Rio de Janeiro, em 1988.

Maria Júlia se tornou comadre de Zilma após ajudá-la em uma crise enquanto estava gestante. — Foto: Arquivo pessoalMaria Júlia se tornou comadre de Zilma após ajudá-la em uma crise enquanto estava gestante. — Foto: Arquivo pessoal

Maria Júlia se tornou comadre de Zilma após ajudá-la em uma crise enquanto estava gestante. — Foto: Arquivo pessoal

Zilma estava com 8 meses de gestação, e à época, era inquilina de Maria Júlia. Ela relembra que na manhã do dia 2 de setembro daquele ano, teve uma crise e começou a passar mal, em casa. Sua irmã correu para chamar a dona da casa para ajudá-la. Ao chegar, a vizinha percebeu que Zilma não conseguia respirar:

“Eu estava na cama, enrolando a língua e com muita dor. A Júlia simplesmente largou tudo, pulou o muro e veio me socorrer, pegou uma colher e usou para abaixar minha língua, e eu voltei a respirar. Ela salvou nossas vidas com uma colher, a minha e do meu filho” relembra.

Em seguida, ela foi colocada em um carro, e seguiram para o hospital. Zilma conta que, ao chegar, devido a seu estado crítico, os médicos fizeram uma pergunta à sua irmã: “Perguntaram quem eles deveriam salvar, a mãe ou a criança, e disseram que somente um milagre faria com que os dois sobrevivessem”, relata.

Mas, como Zilma conta, o tal milagre aconteceu: o filho de Zilma nasceu após uma cesárea, mesmo prematuro, a criança sobreviveu e ela também. Os médicos atribuíram a recuperação à duas coisas: a pouca idade da paciente, e a rapidez com que Júlia socorreu a vizinha e levou-a para o hospital.

Como agradecimento, Zilma convidou Júlia para ser madrinha de seu filho. Hoje, a mãe de Roberto é professora em Campo Grande, e mora longe da amiga. Apesar da distância, ela e sua “comadre”, como a chama, sempre conversam. Elas nunca deixam de se falar em datas comemorativas, e fazem questão de mostrar a importância que têm na vida uma da outra.

Zilma comenta que pode parecer pouco, mas o fato da vizinha largar tudo para socorrê-la naquela hora, foi o que mudou a história dela e de sua família, que por questão de minutos, poderia não ter terminado em alegria. “Ela nos salvou, sempre terá minha gratidão” finaliza, emocionada.

* Estagiário supervisionado por Jaqueline Naujorks.

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