Início Sem categoria Delegado do DF viaja ao Acre para levantar passado da mãe de...

Delegado do DF viaja ao Acre para levantar passado da mãe de Rhuan

18
0

Corpo do menino será levado a Rio Branco nesta quarta-feira (05/06/2019), onde ocorrerá o enterro.

Criança foi morta pela própria mãe, que contou com a ajuda da companheira.

O delegado-chefe adjunto da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), Guilherme Sousa Melo, viaja a Rio Branco (AC), nesta quarta-feira (05/06/2019), para investigar a vida de Rosana Auri da Silva Cândido, assassina confessa do próprio filho, Rhuan Maycon da Silva Castro, 9 anos.

O crime ocorreu em Samambaia, na noite dessa sexta-feira (31/05/2019), quando ela matou a criança com a ajuda da companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa.

A viagem do delegado ocorre no mesmo dia em que será feito o translado do corpo do garoto, que será enterrado na capital do Acre.

Uma das hipóteses da Polícia Civil é que o crime tenha sido cometido por razões financeiras.

O casal, Rhuan e uma menina viviam na clandestinidade havia quase cinco anos, e a pensão paga à filha de Kacyla foi suspensa no começo de maio, o que pode ter feito as mulheres considerarem uma redução de despesas.

As assassinas também deram uma versão de que Rhuan foi morto porque Rosana queria se livrar de todos os vínculos com a família paterna da criança, a qual ela acusa de tê-la maltratado no passado.

Conforme outra linha de investigação, trata-se de crime com alguma motivação religiosa.

Segundo a polícia, Rosana escreveu uma passagem da Bíblia em folha de caderno a cada dia de maio.

Todas foram organizadas e coladas na parede da casa, no fundo de um lote no Conjunto 3 da QR 619, em Samambaia Norte, onde morou por cerca de um mês com Rhuan, Kacyla e a filha dela, de 8 anos.

Do DF ao Acre

O corpo de Rhuan será transportado de Brasília para Rio Branco, cidade natal do menino, entre a madrugada e a manhã desta quarta.

No decorrer da tarde desta terça-feira (04/06/2019), o defensor público Nicolau Rolim Jorge Badra, do núcleo de plantão do DF, fez a intermediação com o Instituto Médico Legal (IML) para ter acesso à certidão de óbito e à guia de sepultamento da vítima.

A ação foi coordenada com o governo do Acre, que aceitou custear o traslado para Rio Branco.

De acordo com a Defensoria Pública, houve dificuldade na parte do reconhecimento da criança, e a Secretaria de Segurança do Acre precisou encaminhar o prontuário da identidade civil do menino para que, com a digital, fosse possível fazer a identificação.

A Justiça já concedeu a certidão de óbito e a guia de sepultamento ao funcionário da funerária contratada pelo governo acriano.

O transporte do corpo poderá ser feito sem empecilhos. Já existe um voo comercial da companhia Latam designado para isso.

O pai de Rhuan, Maycon da Silva Castro, espera encerrar o capítulo macabro dando um sepultamento digno ao menino assassinado. “Vai vir para a terrinha dele, onde gostava”, disse, emocionado, por telefone.

Desempregado, ele afirmou que, se tivesse condições, já teria vindo ao DF para liberar o corpo. “Muita gente se sensibilizou com o caso e veio atrás da gente ainda no domingo [02/06/2019 – um dia após a divulgação pela Polícia Civil]. Toda a família está esperando”, detalhou.
Para Maycon, a Justiça não fez nada para salvar a vida do filho. “Nós buscamos ajuda na polícia, no Conselho Tutelar, ligamos para todos os lugares possíveis”, lembra. “Nosso advogado conseguiu um mandado, mas ninguém parecia querer ajudar a gente”, ressaltou.

Pedidos de informações sobre o paradeiro da criança também foram postados na internet em março, pois o pai não conseguia saber onde estava Rhuan.

Com informações – Metrópoles

Artigo anteriorDORMIR COM QUEM RONCA É PREJUDICIAL À SAÚDE!
Próximo artigo“Expôs meu filho”, diz ex-marido de mulher que acusa Neymar de estupro
Jornalismo Faculdade Estácio MA Especialistas em Marketing Digital RP -19-03MA Blogueira por paixão

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui