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Curso de olaria é iniciado na Galeria Trapiche, equipamento cultural da Prefeitura de São Luís

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Curso de olaria é iniciado na Galeria Trapiche, equipamento cultural da Prefeitura de São Luís

O curso de Olaria em Formas e Objetos iniciou nesta terça-feira (12), na Galeria Trapiche Santo Ângelo, equipamento de cultura da Prefeitura de São Luís. O curso tem duração de três meses, com aulas ministradas às terças e quintas-feiras, das 14h às 17h. A ação faz parte no projeto Ateliê Trapiche, que visa tornar o equipamento um espaço de formação de novos artistas.

“O Ateliê Trapiche é um dos projetos permanentes que dinamizam este espaço, nos tornando um ponto de encontro de artistas, em que o público não vem apenas observar uma exposição, mas vem desenvolver seus trabalhos dentro da Galeria. Além do curso de olaria, estamos com uma turma, as segundas e quartas, do curso de desenho do corpo humano, também com duração de três meses. Em paralelo, a Galeria está com a exposição Acervos até o dia 4 de outubro, aberta para visitação no período vespertino. Nosso objetivo é ocupar todo este espaço e munir a sociedade de arte”, ressaltou a diretora da galeria, Camila Grimaldi.

O professor Uiran Oliveira destacou a metodologia do curso. “A proposta é que sejam aprendidas ou exercitadas as habilidades com a argila, com breve explicação teórica e aulas práticas, executando aquilo que está sendo aprendido. Usaremos durante o curso o torno para dar forma à argila, o que torna as peças mais perfeitas. Porém, desenvolveremos a habilidade manual, para que cada um aprenda mesmo sem ter o equipamento e produza peças únicas, com características do autor”, enfatiza o professor.

No curso de argila, pessoas experientes e leigas compõe a turma, sendo que todas as peças produzidas ficam para os alunos. A enfermeira Alessandra Bittencourt está com as melhores expectativas para o curso e não vê a hora de ornamentar sua casa com suas produções. “Este é meu primeiro contato com a argila, sempre quis fazer algum trabalho manual para desenvolver habilidades com as mãos, encontrar mais delicadeza nas formas e poder fazer minha própria arte. Perdi meu pai recentemente e estava isolada em casa, quando vi as inscrições para o curso e uma oportunidade para sair, me distrair”, disse.

AULA

Na primeira aula, os alunos aprenderam os conceitos básicos, como fazer a base e dar forma à argila. O professor explicou que a sensibilidade é essencial, ajuda a perceber onde precisa de mais material e ou de reparos. Na oportunidade, a turma também ouviu sobre a queima das peças e onde encontrar matéria prima.

“A argila é um material abundante no Maranhão, esta que estamos usando foi comprada em Rosário, mas também achamos em São Luís. As peças produzidas serão queimadas no forno artesanal da Galeria, que é fruto de um outro curso desenvolvido aqui. Cada peça tem uma temperatura para atingir aquilo que queremos, os azulejos, por exemplo, precisam de uma temperatura maior. Para esta peças o ideal é que seja a 80°. Quando vemos uma peça muito avermelhada, significa que passou mais tempo queimando ou com maior temperatura”, ensinou o professor.

A arte educadora Maira Maria Pereira, já fez outros cursos pela Galeria. “Gosto muito de trabalhar com argila, mas estava há muito tempo sem exercitar. Tenho familiaridade com o material e fiz também o outro curso que teve de olaria e o de azulejos. Uso como uma terapia, apesar da minha formação em arte. Atualmente não pretendo comercializar, faço mesmo par

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