O corpo do pequeno Rhuan, de seis anos de idade, assasinado pela própria mãe no Distrito Federal foi sepultado na manhã desta quarta-feira (5) no Cemitério Morada da Paz, em Rio Branco, sob forte comoção entre familiares e amigos da família.
“Há cinco anos que procuro meu neto, e agora revejo ele nessa situação. Eu procurei a justiça, registrei boletim de ocorrência, mas disseram que as mães não sequestram filhos. Mas sequestram sim e além disso, elas matam”, declarou em entrevista ao ContilNet, Francisco das Chagas de Castro, de 63 anos, avô do menino Rhaun Maicon.
Chagas disse que durante toda a sua vida nunca imaginou passar por um dor tão imensa como a que vem passando desde que soube da morte do neto no último sábado (1), quando ele foi esquartejado de forma brutal e fria pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, de 27 anos, com ajuda da companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, de 28.
“Nunca imaginei que um dia eu irei rever meu neto nessa situação, morto. É uma dor muito grande para mim e toda a família”, lamentou.
De acordo com o avô, a partir de agora ele espera que o governo do Acre possam endurecer as leis com relação à situação que sua família passou quando a mãe de Rhuan sumiu com ele em 2014 e desde então o pai e avós perderam qualquer contato. “Só quero ver o governador e pedir para que possa endurecer as leis para que isso não ocorra novamente. Existia uma juíza aqui que não deixava a criança saírem do Acre sem autorização dos pais. Mas ela morreu, ela era a Salete Maia”, recordou.
Via- Folha do Acre