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Como fazer e ser a diferença no mundo de hoje

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Pastor Jaldo Borges de Oliveira

Entrevistando o Pastor Jaldo Borges de Oliveira, com sua sabedoria vinda do alto, sobre como, enquanto Cristãos, devemos nos comportar diante de tanta negatividade, conseguimos  respostas sublimes. Eis…

Pastor, estamos sobrevivendo em um mundo injusto e iníquo – Basta ler o jornal diariamente ou acessar a net para ter provas disso. E, numa situação como essa, o que o cristão pode e deve fazer?

Jesus nos ordenou que fizéssemos a diferença – fôssemos o “sal da terra” e  a “luz do mundo” (Mt. 5:14-16). Para isso, precisamos, em primeiro lugar, estar, no meio do mundo e não afastado dele – o sal, se não estiver no meio da comida não pode salgá-la e a lâmpada escondida não ilumina nada.

Essa resposta, é o contrário do que muitos lideres apregoam, uma vez que nos ensinam a nos afastar, como chegou a esse entendimento?

Concluindo que, cada um precisa fazer a sua parte! Nem mais, nem menos.

Se apenas 1% do sal tiver gosto, seria necessária uma quantidade 100 vezes maior do produto para alcançar o mesmo efeito; e aí pode não haver sal suficiente. Ou seja, se apenas 1% dos cristão fizerem a sua parte, não vai haver massa crítica suficiente, dentre eles, para mudar a sociedade. Digamos que você esteja convencido a fazer a sua parte, custe o que custar. Mas sempre pode lhe ficar a dúvida: o que fazer concretamente?

Há várias ferramentas que o cristão tem a seu alcance para fazer a diferença e ajudar a mudar a sociedade em que vive. Vou discutir as 4 mais importantes – e fique certo leitor, que ao falar para você, eu estou antes que tudo falando para mim mesmo:

A importância do exemplo

O que vale mais: a palavra ou o ato? Certamente o ato concreto. Palavras proferidas que não estão de acordo com os atos da pessoa, são vazias e hipócritas. E hipocrisia é um dos problemas mais comuns do ser humano, mesmo entre os cristãos. E ele é tão destruidor, que Jesus comparou os hipócritas a túmulos pintados de branco por fora, mas cheios de podridão por dentro, comentário devastador.

Dizer uma coisa e fazer outra, passa a mensagem errada para quem está ouvindo atentamente. Como os cristãos são pessoas muito visados pelos demais, como modelo de comportamento, agir como se prega é especialmente importante, porque as pessoas no nosso entorno precisam ver a imagem de Deus refletida em nós, mesmo que esse reflexo sempre seja distorcido (pois não somos perfeitos).

Um exemplo de vida fala muito para as pessoas que o testemunham e tem poder para mudar muitas coisas. Basta ver, por exemplo, o que um Nelson Mandela conseguiu fazer na África do Sul.

O poder da verdade

As palavras têm um poder intrínsico, próprio delas. O escritor Aleksandr Solzhenitsyn, ao receber o prêmio Nobel de literatura, comentou que os escritores não tem foguetes, canhões ou qualquer poder militar, mas eles têm a palavra do lado deles e uma palavra verdadeira tem mais peso que qualquer outra coisa.

A Bíblia é a Palavra de Deus e, portanto, é a verdade que nos foi revelada por Ele. Falando sobre essa questão, o apóstolo Paulo nos ensinou algo muito importante: “Eu não me envergonho do Evangelho, porque ele é o poder de Deus que traz salvação para todo aquele que crê.” (Rm. 1:16). Se você acredita nisso, certamente não vai ter dificuldade em falar do Evangelho para as pessoas. Não é preciso ter profundos conhecimentos de teologia – basta saber o básico. Se a recepção da pessoa for ruim – talvez você se surpreenda ao perceber que raramente isso ocorre -, você não deve se envergonhar.

Vá em frente com a noção do dever cumprido. Agora é óbvio que falar do Evangelho não significa ser mal educado, nem tentar “enfiar” seu argumento pela goela da outra pessoa abaixo. Alguns no afã de pregar o evangelho, irritam as outras pessoas e as levam para longe dele.

Qual a força da comunidade?

Desde o início, o Cristianismo se reuniu em comunidades. Nelas as pessoas se ajudavam umas às outras nos aspectos materiais, emocionais e espirituais. Era da comunidade que as pessoas extraiam forças para viver decentemente as suas vidas, muitas vezes em meio até a perseguições.

Hoje não é diferente. No nosso país, por exemplo, as igrejas evangélicas são cada vez mais fortes no meio das populações carentes. Isso ocorre exatamente por causa do poder da comunidade da fé em ajudá-las a enfrentar uma vida muito difícil. E essas pessoas constroem suas vidas em torno da igreja.

Ali, elas são alguém: O irmão Fulano, simples garçom, na igreja é um diácono, a irmã Bel trana, empregada doméstica, lidera o coral, e assim por diante.

A igreja e a fé resgata o amor próprio dessas pessoas e lhes dá apoio nos momentos de dificuldades. Um sentido forte de comunidade, baseada no amor ao próximo, é algo que o cristianismo sempre ofereceu e continua podendo oferecer ao mundo. E esse sentido, é uma dádiva preciosa para uma sociedade agressiva e egoísta.

Que é o impacto da oração?

Os investimentos ditos sociais – em saúde e educação – levam anos para apresentar resultados e, por isso, eles são muitas vezes deixados de lado pelos políticos que querem fazer estradas, túneis e coisas assim, para conseguir votos.

A oração é semelhante aos investimentos sociais: não aparece muito, não gera admiração ou elogios e muitas vezes leva anos para os resultados aparecerem, por isso pode ficar sem a devida atenção. Mas nada tem tanto poder para mudar uma sociedade do que uma comunidade em oração, estabelecida no meio dela. A força da oração, como meio para mudar as coisas, é inigualável e, tanto é assim que Jesus nos ensinou que ela tem poder até para remover montanhas.

Recentemente li uma reportagem sobre uma igreja evangélica que desde 1999 ora continuamente. São mais de 11 anos de orações ininterruptas. Hoje a igreja está cheia a qualquer hora, dia e noite. Pessoas vêm de longe para orar ali, pois sabem que Deus está presente. E a sociedade em torno da igreja começou a mudar radicalmente. Tudo pelo poder da oração. Acreditar no poder da oração e exercê-lo continuamente é outra forma do cristão fazer diferença.

Conclusão

Os cristãos podem sim muito, se cada um deles fizer a sua parte. Hoje, no Brasil, os evangélicos já somam cerca de 40 milhões de pessoas. Imagine o país que teríamos, se cada um deles fizesse seu pequeno pedaço? Se cada um desses milhões desse um exemplo de comportamento íntegro, falasse do Evangelho, participasse ativamente de um grupo cristão, que acolhesse pessoas e orasse por elas com fervor e constância?

Deixo para você mesmo, leitor, dar a resposta para essas perguntas. Finalizou a autoridade pastoral.

Jaldo Borges Oliveira
Pastor presidente da CPBEM Convenção Primícias Brasileira no Estado do Maranhão com reconhecimento internacional

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