Homens que estavam no teto da agência bancária comentaram que trocavam informações em grupo no WhatsApp e ficaram com R$ 200 mil cada um.
Os presos que tentaram assaltar uma agência bancária, na avenida Eduardo Elias Zahran, em Campo Grande, na madrugada deste domingo (24), disseram saber que o local teria a quantia de R$ 2,5 milhões, neste final de semana.
Em depoimento, os suspeitos também afirmaram que a maioria é de Brasília, sendo que mantinham um grupo no WhatsApp para repassar informações sobre o crime.
Dois dos homens, que foram flagrados no teto, comentaram que receberiam R$ 200 mil cada de comissão. Outro encontrado nas proximidades, em um primeiro momento apresentou documento do irmão adolescente. Ele falou que foi “contratado como olheiro, juntamente com outro homem”, sendo que ganharia a quantia de R$ 5 mil pelo assalto.
Os policiais faziam rondas na região e se depararam com o alarme acionado. Foram feitas buscas no entorno e estacionamento, quando a equipe flagrou dois homens saltando o muro da agência bancária, com a cerca elétrica rompida. Houve a abordagem e um terceiro suspeito fugiu, quando os policiais conseguiram capturá-lo após ele saltar vários muros e não conseguir escapar do cerco.
O ladrão comentou também que os envolvidos, dias antes, fizeram o “reconhecimento do local”, percebendo que uma unidade policial tinha nas proximidades. Ele disse ainda que os mandantes do crime já tinha comidos outros assaltos e apenas repassavam ordens.
Segundo o registro da ocorrência, os adultos encontrados no teto estavam fazendo fotos e vídeos, repassando aos demais integrantes do grupo denominado “mantra”, como se conhecessem o prédio e o esquema de segurança do local. Em resposta, os outros envolvidos falaram como desarmar e até “passar despercebido” pelos sensores.
Já na rua São João, Jardim TV Morena, os policiais acharam o carro do grupo, que passou por perícia e todos os equipamentos foram apreendidos. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro e está sendo investigado.
G1