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“Não foi fatalidade”, diz irmão de professora vítima de feminicídio

Velório da docente ocorre nesta terça-feira (21/05/2019), no Campo da Esperança.

Ela foi assassinada por um agente da Polícia Civil
FFamiliares e amigos de Débora Tereza Correa custam a acreditar no brutalassassinato da professora de 43 anos. Enquanto se preparavam para o velório da docente, que ocorre nesta terça-feira (21/05/2019), no Campo da Esperança da Asa Sul, eles tentavam encontrar explicações para a tragédia que fez a educadora se tornar a 13ª vítima de feminicídio no Distritro Federal em 2019.

Familiares e amigos de Débora Tereza Correa custam a acreditar no brutal

assassinato da professora de 43 anos. Enquanto se preparavam para o velório da docente, que ocorre nesta terça-feira (21/05/2019), no Campo da Esperança da Asa Sul, eles tentavam encontrar explicações para a tragédia que fez a educadora se tornar a 13ª vítima de feminicídio no Distritro Federal em 2019.
O irmão de Débora, Samuel Correa, disse que o sentimento é de extrema tristeza e indignação. “Fica o inconformismo, pois são coisas que se somam: morrer no próprio ambiente de trabalho e por alguém que já tinha denúncias anteriores”, pontuou.
Samuel reclamou da impunidade para agressores de mulheres e acredita que a irmã poderia estar viva caso medidas mais enérgicas tivessem sido adotadas contra o agente de Polícia Civil Sérgio Murilo dos Santos, 51, que, após atirar em Débora, se matou.
“Se outras medidas já tivessem sido tomadas, talvez não tivesse acontecido com Débora. Não foi um acidente, uma fatalidade ou algo que não controlamos. Foi algo previsível”, desabafou.

Secretário lamenta
Por meio do Twitter, o secretário de Educação do DF, Rafael Parente, se solidarizou com familiares e amigos e disse estudar alternativas a fim de tornar o ambiente educacional mais seguro para servidores e alunos. “Não paro de me perguntar sobre o que podemos e devemos fazer para deixar nossas escolas e ambientes de trabalho mais seguros.”
Sei que ela está em paz. Familiares, amigos e colegas começaram a receber todo tipo de apoio. O expediente da @DfSugep está suspenso por três dias. Vamos continuar construindo uma sociedade mais pacífica e fraterna a partir de nossas escolas, por meio da educação para valores.

O crime
O crime ocorreu por volta das 10h de segunda-feira (20/05/2019), na Sede II da Secretaria de Educação do Distrito Federal, na 511 Norte. Sérgio, com quem Débora teve um relacionamento, chegou ao edifício, identificou-se e foi direto para o terceiro andar, onde a professora trabalhava. Câmeras de segurança gravaram o momento.

Após uma discussão, o policial disparou três tiros contra a docente e, em seguida, tirou a própria vida.
Representantes do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) convocaram a categoria e se reuniram no local na manhã desta terça-feira (21/05/2019) para fazer um ato em homenagem à mulher e contra o funcionamento da secretaria um dia depois da tragédia.

“Acreditamos que toda a pasta deveria ter ficado de luto. Questionamos qual é o valor de uma mulher, servidora da nossa Educação. O que ocorreu aqui foi um crime. Nós não podemos tornar essa situação natural”, disse a coordenadora da Secretaria da Mulher do Sinpro-DF, Vilmara Pereira do Carmo.

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