O modelo Estivens Alves disse que alterou a rotina e aumentou a segurança da criança.
Segundo ele, nem para a escola o menino está indo.
O modelo Estivens Alves, de 31 anos, é ex-marido da mulher que acusa o atacante Neymar de estupro.
Ele está incomodado com a exposição que o filho passou a ter após o jogador mostrar o nome do menino no vídeo em que publicou no Instagram, expondo a conversa com a suposta vítima.
Segundo o modelo, que teria cuidado do filho enquanto a mãe estava em Paris para se encontrar com Neymar, ele precisou mudar a sua rotina e está adotando medidas de segurança.
“Meu incômodo é o Neymar ter exposto meu filho e, hoje, ele ter que estar protegido, fora da vida [normal] dele. Estou tentando reverter essa exposição, que está gerando dano para [a] rotina dele. Isso está sendo bem chato. Nem indo para [a] escola, essa semana, ele está”, afirmou Alves.
O ex-marido disse entender que Neymar precisa “zelar pela carreira dele”, mas que achou desnecessária a exposição de nomes. “Há outras vidas envolvidas”, completou.
Para ele, a também modelo seria “incapaz de inventar” uma história dessa gravidade para se promover.
Estivens contou que reencontrou com a mulher logo após a viagem dela para Paris. “Eu encontrei com ela quando chegou. Estava um pouco calada, bem assustada.
Eu não sei o que aconteceu lá”, contou. “A Justiça tem que decidir quem está certo e quem está errado.”
“Esse é meu principal ponto de desconforto. Quando a gente fala do Neymar, fala de um ídolo mundial. Todas as crianças do ciclo social do meu filho, inclusive meu filho, são fãs do Neymar.
Meu filho está tendo a vida interrompida, já está sendo motivo de chacota em redes sociais. Não tem como isso acontecer. Ele [Neymar] já é uma figura pública, mas meu filho não.
Tenho minha origem simples, a mãe dele também. No ciclo social que nós vivemos, [isso] afeta demais a rotina dele”, disse Estivens durante entrevista para a Rede Record.
Entenda
Segundo o relato da vítima, que não foi identificada no boletim de ocorrência (BO) com base em um protocolo de segurança, o fato aconteceu no dia 15 de maio, mas só foi registrado na última sexta-feira (31/05/2019), na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Santo Amaro, em São Paulo. Ela disse à polícia que estava emocionalmente abalada e teve medo de registrar o caso na França.
A mulher contou que conheceu Neymar pelo Instagram, e os dois começaram a trocar mensagens. No dia 12 de maio, um assessor do jogador, identificado como “Gallo”, entrou em contato para fornecer passagens para o embarque em 14 de maio.
Ela chegou a Paris no dia seguinte e ficou hospedada no hotel de luxo, ao qual o jogador teria chegado por volta das 20h, com sinais de embriaguez. De acordo com o relato, houve troca de carícias, mas Neymar se tornou agressivo e usou a força para fazer sexo com a mulher. No dia 17 de maio, a vítima retornou ao Brasil.
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Com informações- Metrópoles