Após denúncias do pré-candidato à presidência da seção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Maranhão, Mozart Baldez, mostrando a existência da jornada TQQ e QQ na Comarca de Grajaú, inclusive, com a ausência do juiz Alessandro Arraes – que mora em Teresina (PI) – em seu local de trabalho, a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) resolveu emitir uma nota de esclarecimento, nada esclarecedora.
Nota, envergonhada, não esclarece absolutamente nada. Limita-se a dizer que “a denúncia não condiz com a verdade e que Mozart Baldez utiliza mecanismos levianos para tentar prejudicar magistrados”. Na verdade, o comunicado da AMMA serviu apenas para uma coisa: comprovar que ela é uma entidade corporativista. E só.
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esperava alguns esclarecimentos já que a gazetagem de magistrados em seus locais de trabalho acaba gerando reflexos negativos, que recaem não só sobre advogados, que têm de contornar a desconfiança do cliente frente à lentidão da Justiça, mas, em especial, sobre os cidadãos.
A verdade é uma só. O que foi constato in loco pelo causídico, é uma reclamação comum dos cidadãos, que acionam a Justiça para garantir algum direito: a lentidão dos processos. E uma das explicações para a demora das decisões judiciais, além das várias brechas deixadas pelas leis, a falta de juízes é a existência da jornada TQQ e QQ, fato que já vem sendo denunciando há mais de cinco anos por Mozart Baldez, mas o Tribunal de Justiça e a AMMA insistem em não admitir.