Gabriel Monteiro tem ganhado certa visibilidade na política do Rio de Janeiro causando polêmicas ao produzir vídeos no mesmo estilo do youtuber e deputado estadual Athur do Val (DEM-RJ), do Mamãefalei.
Estudante de direito, ele quase foi expulso da Polícia Militar por faltar o serviço para atuar em manifestações do MBL.
Neste domingo (22), ele ficou marcado por agredir um jovem durante o enterro da menina Agatha Félix, de 8 anos.
“Não dá pro cara chegar numa manifestação onde você não tem a mínima noção do que é viver como favelado e ter saudades das pessoas próximas a você que falecem para botar os familiares em contradição, para botar as pessoas que estão em um momento de dor, num momento de sofrimento em contradição para encher o cu da sua página de seguidor”, é o que conta o rapaz que foi derrubado pelo PM com um soco.
A prática narrada pelo jovem é a mesma que fez o youtuber Arthur Mamãefalei aparecer no cenário político e conseguir ser eleito deputado estadual.
Em tom ainda mais intimidatório, Monteiro faz perguntas a pessoas que não estão prontas para rebater seus argumentos e lança vídeos nas redes sociais. Em muitas das gravações ele usa farda.
No velório, ele tentou fazer o mesmo, abordando pessoas que foram para o enterro da menina Ágatha, de 8 anos, que morreu após um tiro de fuzil da Polícia Militar enquanto voltava para casa com sua família.
O policial argumentava que a PM não era a culpada pela morte e desafiava as pessoas a responder.
Um deles foi o jovem agredido. “Ele começou a passar a versão dele e as coisas começaram a ficar pior quando a gente chegou e falou que ele justificou a morte das pessoas com a apreensão de 400 fuzis sendo que são mais de 1080 pessoas mortas no estado por violência policial”, contou.
O PROCESSO DA POLÍCIA MILITAR DO RIO…
Monteiro quase foi expulso da Polícia Militar uma vez devido aos seus vídeos.
Em denúncia de desobediência hierárquica feita por um coronel da PM, a corporação concluiu que Monteiro não cumpria com suas funções como policial para atuar no MBL.
“Desobediência hierárquica com palavras ofensivas contra a instituição em redes sociais, conduta irregular, ineficiência no cumprimento da função, inúmeras transgressões disciplinares como faltas ao serviço para envolvimento em manifestações políticas com o MBL, do qual faz parte”, diz trecho da decisão publicada em 27 de agosto deste ano.
Fonte da notícia:
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