O fato ocorreu no sábado 16, mas só agora tá sendo veiculado nas redes sociais.
No vídeo, acima Cleyton Pires é visto discutindo com uma mulher que se diz juíza.
Ela o acusa de ter “esmurrado” seu portão e o chama de “favelado”.
O entregador afirmou, na gravação, que tocou a campainha da casa três vezes e ninguém atendeu.
Ele diz que, então, bateu no portão e começou a ser ofendido pela mulher.
“Favelado, eu repito. Favelado de corpo, alma e pensamento”, diz a mulher, dirigindo-se a Cleyton.
Durante a discussão, ele tenta ir embora, mas é impedido por ela e por um segurança do condomínio que havia sido acionado.
O entregador registrou ocorrência na 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga o crime de injúria por preconceito.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro afirmou que o nome da mulher não consta no quadro de servidores do órgão.
De acordo com informações apuradas pelo Na Mira Serrinha, a mulher seria mediadora judicial, apesar de se identificar como juíza na gravação.
O Mercado Livre, empresa responsável pela encomenda, repudiou a atitude da cliente e disse não tolerar nenhum ato de discriminação e preconceito.
Além disso, declarou que, assim que tomou conhecimento do caso, iniciou rigorosa apuração, prestando apoio e orientações a Cleyton.
O site também suspendeu a mulher da plataforma durante o período de investigações do caso.