Ela conversou sobre a instalação do equipamento no quarto do casal com a babá Thayna. Câmera foi encontrada pela polícia ainda na caixa.
A mãe do menino Monique Medeiros chegou a conversar sobre a instalação do equipamento com a babá Thayna de Oliveira Ferreira, depois de ter sido informada pela funcionária sobre as agressões praticadas contra o menino pelo padrasto o médico e vereador Jairo Souza Santos Junior (sem partido).
Eles estão presos sob suspeita de envolvimento no crime.
Mas segundo depoimento da funcionária, que iria indicar um parente para fazer o serviço, em outra conversa com a patroa, ela desconversou sobre a questão. ”
Que Monique respondeu que teria que ver, mas não deu muita importância ao assunto”, afirmou Thayna.
No dia 12 de fevereiro, quando Henry liga para falar das agressões, Monique está em um salão de beleza, fazendo as unhas e hidratação no cabelo.
Ela recebe videochamada do menino que faz apelos após ter sido agredido. “Mãe, eu te atrapalho?”; “Mãe, vem pra casa”.
Monique chega a discutir, segundo a cabeleireira com alguém, que ela suspeita ser Jairinho. “Você nunca mais fale que meu filho me atrapalha. Não me atrapalha em nada”, informou a cabeleireira o que Monique teria dito por telefone.
Em seguida, ela perguntou por lojas que vendiam câmera. “Que a declarante respondeu que acreditava que sim, indicando à cliente onde ficavam lojas de eletroeletrônicos”, revelou a profissional à polícia.
Para os investigadores chama a atenção o fato de o equipamento não ter sido instalado. E mais: ela ter guardado no quarto do menino, quando as denúncias das agressões aconteciam no quarto do casal, mesmo local Henry foi encontrado desfalecido.
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