As buscas pela tripulação terminaram em 11 de abril. O paradeiro do avião é desconhecido, mas investigações apontam queda no mar.
O desaparecimento do avião que transportava três brasileiros na Argentina completa 2 meses nesta segunda-feira (6/6).
As buscas pelos empresários foram suspensas em 11 de abril, após falta de pistas sobre o paradeiro da aeronave e dos tripulantes.
Os empresário Antônio Carlos Castro Ramos pilotava na ocasião o avião de pequeno porte de modelo RV-10 e matrícula brasileira PP-ZRT.
A bordo, o advogado Mario Henrique da Silva Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini viajavam de volta de um evento em um aeroclube na cidade de Chutbut, no sul da Argentina.Partiram da região e perderam contato após passarem por El Calafate. O destino do trio era a a cidade argentina de Trelew.
Com o desaparecimento, familiares de Ramos, Pinho e Nercolini viajaram ao país para acompanharem as buscas e se mobilizaram nas redes sociais para impedir o fim das operações.
Nicole Nercolini, estudante de 26 anos e filha do médico desaparecido, suplicou na internet pela permanência da procura.
“Por favor, não deixem de procurar até quarta-feira, que será uma semana. Esse é um pedido de uma filha. Filha de Gian Carlo Nercolini, ele é meu pai. Por favor”, clamou via Twitter.
O acidente
O trio viajava em condições meteorológicas perigosas, diz o aeroclube de El Calafate. De acordo com o presidente do clube, um avião pequeno como o deles não era feito para suportar condições como aquelas, em que houve registros de formação de gelo nos aviões.
O gelo se acumula nas asas e confere peso adicional à aeronave, além de danificar o motor. Essa hipótese não foi confirmada pelas autoridades, no entanto.
Segundo mapa desenhado por investigadores da Polícia Civil de Santa Catarina, que atuou junto às autoridades argentinas, a tripulação teria caído no mar. Teriam caído a 48 km de distância do local onde ocorriam as buscas.
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