País ultrapassou, neste sábado (19/6), a marca de meio milhão de vítimas pela Covid-19. É o segundo país do mundo a registrar o número.
Dez integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid divulgaram nota pública em reação à marca de 500 mil mortos por Covid-19 no país, atingida neste sábado (19/6).
“Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches.
Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente.
Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens”, diz a nota.
O texto é assinado pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) e mais oito senadores.
Leia a nota, na íntegra:
Nota Pública da Maioria dos Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito da
PANDEMIA.
Nessa data dolorosamente trágica, quando o Brasil contabiliza 500 mil mortes, desejamos transmitir nossos mais profundos sentimentos ao País.
Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias.
São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos.
Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência.
Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso.
Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente.
Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem.
Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens.
Omar Aziz
Presidente CPI
Randolfe Rodrigues
Vice Presidente
Renan Calheiros
Relator
Tasso Jereissat
Otto Alencar
Eduardo Braga
Humberto Costa
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