Sem a adoção de medidas efetivas para controle o mosquito transmissor, a doença tem chances reais de crescer exponencialmente em 2025
Sem o reforço do quadro de profissionais de saúde e a adoção estratégias efetivas, o Distrito Federal corre o risco real de sair da epidemia de dengue e cair direto em um explosão de casos de chikungunya.
Segundo o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde em fevereiro de 2024, foram registrados 167 casos prováveis de infecção em 2023.
No cálculo parcial de 2024, são 487. O crescimento é de 191,6%.
Pelo diagnóstico do sanitarista e professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Brasília (UnB) Jonas Brant, a maior preocupação para 2025 não seria a dengue – a não ser que surja uma nova variante.
“O que é alarmante no DF é o crescimento da chikungunya. É um outro vírus que vem crescendo ano a ano, mas que, nesse momento, na proporção dos casos de dengue é pequeno. Mas que pode ganhar uma proporção muito grande”, alertou.
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