Ele ainda negou que tenha fugido de casa, como dito por programas de “fofoca na mídia“
A vaquinha virtual realizada pelo goleiro Bruno Fernandes para pagar a pensão do filho que teve com Eliza Samudio fez sucesso na internet e, em poucos dias, levou a uma arrecadação de quase R$ 25 mil.
O atleta retirou o dinheiro, mas ainda não o depositou na conta da avó da criança, Sônia Moura. Em entrevista exclusiva para O Tempo, Bruno explica que tenta juntar os R$ 90 mil devidos e que teve um empréstimo negado por um amigo.
O atleta prometeu realizar, na noite dessa quinta-feira (15), uma transmissão ao vivo em que, possivelmente, deve abordar a história.
Segundo o goleiro, o empréstimo estaria garantido, o que o levou a resgatar o valor somado na vaquinha virtual. Mas, o homem que concederia o recurso teria desistido da transação.
Na avaliação de Bruno, não adiantaria ele depositar os R$ 20 mil resgatados para Sônia, uma vez que o processo solicitando a prisão dele por não pagamento de pensão alimentícia vai continuar tramitando.
“Então, assim que eu completar o valor ou a dona Sônia aceitar o acordo que já foi proposto, eu vou depositar para ela, cumprindo com as minhas obrigações dentro da lei. O pessoal vai ter que esperar um pouquinho até eu consegui juntar o dinheiro e pagar tudo. A minha intenção é pagar. Eu não tenho para onde correr, não tenho para onde fugir. Eu tenho que pagar a pensão”, disse, se referindo a um pedido dele para parcelar o pagamento do valor devido.
A mãe de Eliza não aceitou o acordo no processo e segue com a cobrança de pagamento integral. Circulam na internet algumas notícias de que um oficial teria ido à casa dele por três vezes no mês de agosto para intimá-lo.
Porém, não constam as tentativas no processo de cobrança de pensão alimentícia, que tramita na cidade de Cabo Frio, no Rio de Janeiro.
O goleiro disse que não ser encontrado é normal. “A minha esposa trabalha, eu trabalho, é normal a pessoa ir na minha casa e não encontrar a gente”, explicou.
Ele garante não ter fugido e que o endereço está atualizado junto à Justiça por ele cumprir pena de prisão domiciliar. “Eu cumpro prisão domiciliar, porém, eu tenho o meu trabalho. Não tenho tempo de ficar parado, de ficar assistindo programa. Eu tenho loja de açaí onde estou tentando fazer dinheiro, então eu trabalho, tenho contrato com time de futebol, tenho ido para os treinos”, afirmou.
Bruno reclamou ainda que, para o mundo, as outras filhas dele não importam. “As minhas filhas podem ficar abaladas psicologicamente, né? Eu estou correndo atrás”, disse se referindo ao dinheiro devido à mãe de Eliza para arcar com os custos da criação de Bruninho.
O advogado do goleiro, Luiz Gregório, também negou que o cliente tenha fugido. “É algo que não existe em hipótese alguma, não fugiu para lugar algum, não está se furtando de nada. Isso é mais um absurdo dito em relação ao Bruno e não prospera”, respondeu.
A reportagem tentou, sem sucesso, contato telefônico com a Sônia.
