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Saiba quem eram os três reféns que Israel matou por engano em Gaza

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As Forças de Defesa de Israel confirmaram ter matado três israelenses após tê-los identificado “erroneamente” como ameaças

As Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em Inglês) confirmam ter matado três reféns israelenses por engano, em um confronto na manhã desta sexta-feira (15/12).

De acordo com as tropas os três reféns foram “erroneamente identificados como ameaças”.
O Exército transferiu os corpos para território israelense, onde os restos mortais foram examinados e passaram por processo de identificação.

As IDF expressam profundo remorso pelo trágico incidente e envia às famílias as suas mais sinceras condolências”, disse em nota.
Veja quem eram as vítimas:

Yotam Haim

 

Yotam Haim, de 28 anos, foi sequestrado no último dia 7 de outubro do Kibbutz Kfar Azza, quando estava em casa. Ele era músico e tocava bateria em uma banda. O fórum Bring Them Home, que reúne familiares dos reféns, descreveu o jovem como alguém que amava gatos, cachorros e comida italiana.

Samer Fouad al-Talalka

Também sequestrado de Israel durante ataque do Hamas, Samer Fouad al-Talalka, de 22 anos, era agricultor e professor. O grupo extremista o capturou em 7 de outubro quando ele estrava trabalhando em um criadouro de avas do Kibbutz Kfar Aza.
Shamriz Alon Lulu
O homem, que tinha 26 anos, acabou capturado pelos extremistas no Kibbutz Kfar Aza enquanto estava em casa. Ele era estudante de engenharia da computação. Além disso, era apaixonado por basquete e jogava no time Sha’ar Hanegev.

Guerra continua
Dados divulgados pelas Forças de Defesa de Israel mostram que, dos 105 militares mortos na Faixa de Gaza durante a ofensiva contra o Hamas, 20 foram mortos por fogo amigo e outros acidentes do tipo.

Ainda segundo as FDI, 13 soldados acabaram mortos por causa de erros de identificação, pois foram confundidos com combatentes do Hamas. Isso inclui ataques aéreos e terrestres e disparos de tanques.

Nessa segunda-feira (11/12), a Assembleia-Geral da ONU aprovou uma resolução que pede cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas.

O texto também exige a libertação de todos os reféns, de forma imediata e incondicional. A proposta foi aprovada por 153 votos a favor, 10 contrários e 23 abstenções.
Israel voltou a bombardear a Faixa de Gaza após o fim de uma trégua no início de dezembro.

A interrupção nos bombardeios e nas incursões terrestres durou sete dias, de 24 a 30 de novembro, o que permitiu a libertação de reféns e a entrada de ajuda humanitária na

Faixa de Gaza.
Durante a vigência do acordo, o Hamas libertou 105 reféns que haviam sido capturados no ataque de 7 de outubro a Israel. Desse grupo, 81 são israelenses, e 24, estrangeiros, sendo estes negociados fora do acordo. Ainda assim, Israel estima que o número de reféns ainda sob custódia do Hamas e de outros grupos da região seja de 137.

O acordo firmado entre os dois lados do conflito previa que, em troca da libertação de reféns, Israel soltasse prisioneiros e detidos palestinos. Somados os sete dias de trégua, o lado israelense permitiu a soltura de 240 prisioneiros. A maior parte dos palestinos soltos é formada por mulheres e menores de 18 anos.

Israel e Hamas travam uma guerra no Oriente Médio desde 7 de outubro, quando o grupo extremista invadiu o território israelense e matou mais de 1,2 mil pessoas. Desde então, Israel promove bombardeios à Faixa de Gaza, que já resultaram na morte de mais de 18 mil palestinos.

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