Nas cidades do Maranhão. Eles, do IBAMA não estão focando apenas na extração ilegal de madeira em terras indígenas, mas estão destruindo também maquinários de proprietários de plantações, pessoas que não têm nenhuma relação com florestas.
Na região de Aparecida do Mearim, em Grajaú, no sentido de Alto Brasil, uma colheitadeira de arroz que estava parada em uma plantação após a colheita foi incendiada pela operação.
Os proprietários conseguiram apagar o fogo na máquina, que teve boa parte destruída, depois que a operação deixou o local.
O comando da operação está abusando de sua autoridade, pois não há autorização para incendiar máquinas de plantio de arroz.
Em outra região de Grajaú, no Povoado Matos Além, um caminhão também foi queimado pela operação, assim como uma máquina pá mecânica, que foi explodida com o uso
de uma bomba próxima a alguns fornos de madeira.
O cenário na imagem se assemelha a um ataque aéreo durante uma guerra.
Durante a operação contra serrarias de madeira ilegal, a operação também incendiou marcenarias dentro da cidade, colocando em risco residências e moradores.
Foi necessário chamar o corpo de bombeiros para apagar o incêndio. Com esse tipo de ação, a ideia de que o IBAMA usa para combater incêndios ilegais é prejudicada. Como podem fazê-lo se eles próprios utilizam o fogo para causar danos na saúde de moradores?
Em toda a região de Grajaú, os moradores estão se perguntando: quem no IBAMA é responsável por dar uma explicação?
As operações chegam sem nenhum comunicado prévio, não há notificações para ninguém e não existem explicações sobre os motivos das operações e por que elas acontecem. Elas simplesmente chegam, destroem com fogo até mesmo quem não tem nada a ver com isso e vão embora.
Máquinas como esta colheitadeira, que não têm qualquer ligação com madeira ilegal, muitas vezes não foram pagas. Além disso, ainda pode ocorrer de o proprietário estar
devendo ao banco e passar por esse prejuízo.
A operação, chamada de Arariboia Livre, está saindo das terras que compõem a reserva Arariboia e está causando prejuízos para agricultores e pessoas que não têm qualquer envolvimento com o processo ilegal de madeira.
O fato é que, se a operação é voltada para terras indígenas e o combate ao processo ilegal de madeira e demarcações, deveriam deixar em paz os agricultores que não têm relação com a ilegalidade do corte de madeira. Esta não é a primeira vez que o IBAMA causa essa devastação em Grajaú.
Em outra operação no passado, uma máquina que também estava na roça teve terra colocada no carburador de óleo, tiros nos pneus e no motor, além de tentarem incendiá-la. Porém, a máquina não pegou fogo. Esse fato ocorreu na mesma região de Aparecida do Mearim.
Nos grupos de WhatsApp, toda a população de Grajaú e região está indignada com a devastação causada por uma operação sem nenhum esclarecimento para a cidade.
Como já mencionamos, quando se aproximarem medidas do IBAMA contra as queimadas, os moradores já estão se preparando para protestar, pois o próprio
IBAMA está incendiando locais e causando poluição e fumaça para a população.
Veja mais